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JULHO

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Depois de dois anos com lançamentos e vendas de imóveis em alta, a construção civil é uma das atividades econômicas que mais têm gerado oportunidades de trabalho para trabalhadores no País desde a queda acentuada no número de vagas em 2020, no início da pandemia de covid-19.

O número de pessoas que trabalham na construção subiu 29,8% nos últimos dois anos. O setor foi um dos responsáveis por reduzir a taxa de desemprego no País, que chegou a 9,8% em maio.

A construção é o setor que mais cresceu em número de pessoas ocupadas entre maio de 2020 e maio de 2022. Em seguida, vêm o setor de alojamento e alimentação, com alta de 21,9% no número de pessoas ocupadas, e o de serviço doméstico (19,5%).

Os grupos que menos ampliaram as contratações foram administração pública (1,5%), transporte (10,4%) e agricultura (10,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgados na semana passada.

No total, segundo o IBGE, o Brasil tinha 7,4 milhões de pessoas trabalhando no setor de construção no trimestre encerrado em maio – bem acima dos 5,5 milhões de dois anos atrás, quando a economia era afetada por uma onda de demissões em consequência da pandemia.

O número vem se mantendo ao redor desse patamar desde o fim do ano passado. Antes disso, a última vez que o Brasil teve essa quantidade de pessoas trabalhando na construção foi em julho de 2016. No pico da série histórica do IBGE, o Brasil chegou a ter 8,3 milhões de trabalhadores no setor, no trimestre encerrado em dezembro de 2013.